Brasileiros ligados ao PCC operavam como sindicato do crime nos EUA.

Brasileiros ligados ao PCC operavam como sindicato do crime nos EUA.

Acusados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por envolvimento em um esquema de tráfico de armas e drogas, 18 brasileiros operavam como um sindicato do crime transnacional. Parte dos investigados integra uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC), e também tinha vínculos com gangues de rua locais, como a “Tropa de Sete” e a “Trem Bala”.

O grupo agia em comunidades de Massachusetts, como Boston, Framingham, Malden e Marlborough, e atuava na compra, transporte e venda de armas ilegais vindas da Flórida e da Carolina do Sul. Segundo a investigação, que durou um ano, eles movimentavam pistolas, rifles, espingardas e fentanil — droga altamente viciante e até 50 vezes mais potente que a heroína.

Durante a operação “Take Back America”, as autoridades apreenderam 110 armas de fogo, munições e quantidades de fentanil. Do total de acusados, 12 estavam em situação ilegal nos EUA. Segundo o governo americano, os réus ocupavam diferentes funções dentro da rede criminosa: alguns atuavam como traficantes, outros como distribuidores ou possuidores ilegais de armamento.

A procuradora Leah Foley afirmou que os envolvidos faziam parte de uma estrutura organizada que se infiltrou em diversas comunidades americanas. Já Patricia Hyde, diretora interina da Imigração e Alfândega (ICE), destacou que os suspeitos “não apenas integravam organizações criminosas perigosas, como também eram responsáveis por introduzir armas letais e drogas potentes no país”.

As acusações preveem penas de até 15 anos de prisão e multas que podem chegar a US$ 250 mil (R$ 1,4 milhão). Após o cumprimento da pena, os envolvidos devem ser deportados.

📝 Fonte: Metrópoles
📸 Reprodução/Internet/Google

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